Sejamos altruístas e independentes – Por Antão José Lopes da Luz

Quanta miséria, quanta infelicidade por este mundo afora! Como é triste o estado do povo! De que valeu o desprendimento dos seus antepassados?
Para que tanta luta, tanto trabalho, tanto sofrimento, se, apesar de tudo isso, aqueles que mandam, não reconhecendo aquilo que fizeram seus valorosos antepassados, hoje desprezam toda a sua obra para fazer imperar a sua vontade mal-educada, o seu egoísmo, a sua perversidade?

Para que se bateram, para que lutaram, se a sua luta e os seus combates de nada adiantaram ao povo?

Onde estão os homens de valor? Onde está a bravura deste povo?...

Será possível que nos alvores do século XXI não se reconheça a necessidade de uma reação? De uma completa regeneração para que o sacrificado povo possa ser o que de fato deve ser?

Que governantes são esses, humanos na forma mas não no fundo, que permitiram três situações de pre-falência nos últimos 35 anos? Infeliz povo obrigado a suportar as misérias que a austeridade acarreta consigo. Como está bem patente é sempre o povo a viver com a corda na garganta devido aos desmandos desses maus patriotas.

Lutemos contra a escravidão do homem ao preconceito social, à miséria, à mentira e aos que, custe o que custar, querem enriquecer a expensas dos magros recursos desse povo desesperado.

Deve-se lutar com denodo para que este país seja sempre um país independente.

Comemora-se hoje o dia da RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA, mas, para que foi essa libertação? CERTAMENTE PARA DAR EXEMPLO AO MUNDO DO ALTRUÍSMO E INDEPENDÊNCIA DA ALMA PORTUGUESA!

Sejamos altruístas e independentes
Por Antão José Lopes da Luz