Reflexo: - A vida pode ser difícil, pode custar a ser vivida, mas há sempre bons momentos e maus momentos. Cheguei à conclusão de que fiz mal ao ter resolvido que alguém me desse o fim à vida. Aconselharam-me a pedir que me fosse feita a eutanásia pois a minha doença era incurável. Alheio a que havia interesses mesquinhos à volta, eu concordei, a papelada foi assinada e uma vez no hospital, em Londres, tudo correu como planejado. Ao desencarnar tive a consciência de que algo não tinha sido o mais correto e de facto hoje aqui estou deixando-vos o meu depoimento, alertando até para que possais saber que muitas vezes dão-nos por incuráveis quando ainda há uma réstia de esperança na cura.
Doutrinação:- A vida humana, de facto, não é fácil. Mas, precisamente por isso, para que tenhamos uma compreensão da melhor forma a viver neste mundo, foi trazido dos planos superiores a Doutrina que explanamos nesta e noutras Casas Racionalistas. Ela nos ensina que quando o espírito, em plena lucidez, ainda em seu mundo de luz, decide reencarnar, o faz plenamente consciente das grandes dificuldades que virá encontrar no decorrer da sua encarnação, mas também certo de que traz na bagagem as armas que lhe permitirão sair sempre vencedor, o que lhe transmite a coragem suficiente para se apossar de um corpo e fazer sua trajetória terrena.
Se os espíritos têm necessidade de vir sofrer, neste cadinho depurador de almas, é porque todo aquele que aqui está tem defeitos a corrigir, tem que se depurar pelos crimes praticados em encarnações passadas, e daí se percebe que ninguém vem veranear neste planeta. Seja ele presidente da república, rei ou príncipe, varredor ou sapateiro, decidiu vir para cumprir deveres e um deles é a prática de boas acções.
Sofre-se neste mundo por causa do mau uso feito do livre arbítrio nas encarnações passadas ou nesta. Os sofrimentos escolhidos para saldar dívidas de encarnações pretéritas vão aliviar a carga negativa e impulsionar o ser para a luz, já o sofrimento advindo do mau uso do livre arbítrio nesta encarnação, é um sofrimento buscado pela criatura que transgrediu e seria, racionalmente, dispensável.
Por isso recomendamos sempre que se faça bom uso do livre arbítrio para evitarmos sofrimentos num futuro próximo ou longínquo.
Há que haver coragem para suportar qualquer sofrimento e nunca desanimar a ponto de se desejar o suicídio mesmo que se chame “eutanásia”.
Esta é uma prática que tem sido muito discutida actualmente e os governos deverão ter o máximo de cuidado em legislar sobre a matéria. Haja vista o que aconteceu contigo. Induzido por pessoas desonestas que tinham interesse no teu desaparecimento físico, assinaste os documentos que legalizaram a tua morte antes do momento, escolhido por ti, como espírito, no teu mundo de luz, aprazado para a tua desencarnação.
ASTRAL SUPERIOR
GRAÇA LIMA
É grande a minha satisfação por poder, de uma forma diferente, falar hoje para vós. Há dias deixei o meu testemunho quando a caminho do meu mundo, hoje compete-me dizer-vos o que sinto e dar-vos alguns conselhos, embora breves.
Fui médica e muito trabalhei a favor da vida humana. Sei ser um facto que nem todos se portam convenientemente, como manda a ordem médica. Todo aquele que se entrega ao corpo médico deve fazê-lo para salvar vidas e nunca para acabar com elas. Porém, há realmente muitos interesses materiais e em certos países é possível fazer-se grandes asneiras, podemos até dizer assim.
Um espírito lúcido, de posse ainda do seu corpo carnal, deve ter cuidado com o que vai fazer dali em diante. O facto de estar doente não quer dizer com isso que ele esteja tão perto assim da desencarnação. Hoje há muitos medicamentos, há muitos tratamentos e muito se pode fazer a favor do doente e a bem da própria medicina humana. É necessário elevá-la ao nível que todos nós, que seguimos essa profissão, desejávamos vê-la.
Quando uma criatura está com os seus órgãos vitais parados, quando ela apenas está ligada a uma máquina e há a certeza absoluta de que é apenas o corpo material que ali está, realmente é bom desligarem-se as máquinas, pois o corpo já de nada serve, não havendo portanto mais-valia para o espírito, pelo tempo que continuar preso a esse corpo. Mas, quando ainda o espírito está lúcido, quando há ainda uma possibilidade de recuperação, por pequena que seja, deve manter-se a vida e nunca tirá-la.
Hoje é tudo quanto se me oferece dizer, pedindo-vos que estudeis sempre, que cumpris com a vossa missão e que tenhais coragem enfrentando o sofrimento do dia a dia até ao último minuto de vossas vidas.
Doutrinação:- A vida humana, de facto, não é fácil. Mas, precisamente por isso, para que tenhamos uma compreensão da melhor forma a viver neste mundo, foi trazido dos planos superiores a Doutrina que explanamos nesta e noutras Casas Racionalistas. Ela nos ensina que quando o espírito, em plena lucidez, ainda em seu mundo de luz, decide reencarnar, o faz plenamente consciente das grandes dificuldades que virá encontrar no decorrer da sua encarnação, mas também certo de que traz na bagagem as armas que lhe permitirão sair sempre vencedor, o que lhe transmite a coragem suficiente para se apossar de um corpo e fazer sua trajetória terrena.
Se os espíritos têm necessidade de vir sofrer, neste cadinho depurador de almas, é porque todo aquele que aqui está tem defeitos a corrigir, tem que se depurar pelos crimes praticados em encarnações passadas, e daí se percebe que ninguém vem veranear neste planeta. Seja ele presidente da república, rei ou príncipe, varredor ou sapateiro, decidiu vir para cumprir deveres e um deles é a prática de boas acções.
Sofre-se neste mundo por causa do mau uso feito do livre arbítrio nas encarnações passadas ou nesta. Os sofrimentos escolhidos para saldar dívidas de encarnações pretéritas vão aliviar a carga negativa e impulsionar o ser para a luz, já o sofrimento advindo do mau uso do livre arbítrio nesta encarnação, é um sofrimento buscado pela criatura que transgrediu e seria, racionalmente, dispensável.
Por isso recomendamos sempre que se faça bom uso do livre arbítrio para evitarmos sofrimentos num futuro próximo ou longínquo.
Há que haver coragem para suportar qualquer sofrimento e nunca desanimar a ponto de se desejar o suicídio mesmo que se chame “eutanásia”.
Esta é uma prática que tem sido muito discutida actualmente e os governos deverão ter o máximo de cuidado em legislar sobre a matéria. Haja vista o que aconteceu contigo. Induzido por pessoas desonestas que tinham interesse no teu desaparecimento físico, assinaste os documentos que legalizaram a tua morte antes do momento, escolhido por ti, como espírito, no teu mundo de luz, aprazado para a tua desencarnação.
ASTRAL SUPERIOR
GRAÇA LIMA
É grande a minha satisfação por poder, de uma forma diferente, falar hoje para vós. Há dias deixei o meu testemunho quando a caminho do meu mundo, hoje compete-me dizer-vos o que sinto e dar-vos alguns conselhos, embora breves.
Fui médica e muito trabalhei a favor da vida humana. Sei ser um facto que nem todos se portam convenientemente, como manda a ordem médica. Todo aquele que se entrega ao corpo médico deve fazê-lo para salvar vidas e nunca para acabar com elas. Porém, há realmente muitos interesses materiais e em certos países é possível fazer-se grandes asneiras, podemos até dizer assim.
Um espírito lúcido, de posse ainda do seu corpo carnal, deve ter cuidado com o que vai fazer dali em diante. O facto de estar doente não quer dizer com isso que ele esteja tão perto assim da desencarnação. Hoje há muitos medicamentos, há muitos tratamentos e muito se pode fazer a favor do doente e a bem da própria medicina humana. É necessário elevá-la ao nível que todos nós, que seguimos essa profissão, desejávamos vê-la.
Quando uma criatura está com os seus órgãos vitais parados, quando ela apenas está ligada a uma máquina e há a certeza absoluta de que é apenas o corpo material que ali está, realmente é bom desligarem-se as máquinas, pois o corpo já de nada serve, não havendo portanto mais-valia para o espírito, pelo tempo que continuar preso a esse corpo. Mas, quando ainda o espírito está lúcido, quando há ainda uma possibilidade de recuperação, por pequena que seja, deve manter-se a vida e nunca tirá-la.
Hoje é tudo quanto se me oferece dizer, pedindo-vos que estudeis sempre, que cumpris com a vossa missão e que tenhais coragem enfrentando o sofrimento do dia a dia até ao último minuto de vossas vidas.