Reflexo: - Por vezes é difícil dar a mão à palmatória. Porém, neste momento, se fez luz em meu espírito e estou dando a mão a essa palmatória. Eu e minha irmã éramos gémeas. Sempre ouvi dizer que as gémeas têm uma relação diferente das outras irmãs. Facto é que éramos muito amigas mas também não é mentira o querer aproveitar-me da maneira de ela encarar a vida e o estudo, e deixá-la, muitas vezes, fazer-se da minha pessoa quando afinal eu estava ausente. Ela respondia a pontos e eu colhia o benefício. Ao fim e ao cabo ela ficou e eu, acabei aqui. Tenho 41 anos. Não me casei, não tive filhos e cheguei ao ponto até de invejar a minha própria irmã. Quem sou eu afinal?
Doutrinação: - Foste uma criatura invejosa, um carácter defeituoso, uma usurpadora das qualidades da tua irmã gémea.
Como espírito livre da matéria, estás recebendo as luzes astrais superiores, numa corrente fluídica devidamente organizada e dirigida pela plêiade do Astral Superior e portanto incapaz, neste momento de mentir ou mesmo camuflar o que se passou enquanto encarnado. Aliás, no saudável ambiente espiritual em que te encontras não há mais lugar a orgulhos despropositados. A tua consciência começou a despertar e está a apontar-te os erros praticados nesta tua última passagem pelo mundo Terra.
Somos todos imperfeitos e com muitos erros que carregamos de encarnações e encarnações passadas. O espírito toma um corpo neste mundo para lhe servir de veículo para o transportar, de um lado para o outro e, muitas vezes até, desencarnar num sítio muito diferente daquele em que viu o sol pela primeira vez. O corpo é organizado, incitado e movimentado pelo espírito, que é luz, inteligência, poder e vive fora dele. A sua posição é, portanto, do lado de fora do corpo, entre a aura e a cabeça. Por essa razão o cirurgião nunca o poderia encontrar, mesmo que fosse algo sólido, ao escalpelizar com seu bisturi, o corpo humano. Também, pela mesma razão, dizemos que tudo vive fora de nós e tudo nos vem de fora.
O espírito vem do seu mundo consciente de que vem sofrer, sofrimento esse indispensável para o seu progresso, trabalhar, lutar e especialmente vencer. Tem de lutar contra as imperfeições, limar as facetas negativas do carácter, porque o espírito é como um diamante em bruto e, como tal, necessita de ser burilado para alcançar cada vez mais luz, mais progresso.
O Racionalismo Cristão tem a seu cargo ensinar tudo isto às criaturas e muito mais, para que, ao deixarem este planeta de sofrimentos e voltarem à sua verdadeira morada, possam gozar a felicidade suprema de constatarem no seu quadro fluídico as boas acções praticadas e assim evolarem-se a patamares mais elevados na escala evolutiva.
Será que isso vai acontecer contigo? A nós, nos parece que muito pouco estás a levar na tua bagagem para ser acrescentado ao teu acervo espiritual.
Como disseste, para além de ludibriares a sociedade, colhendo louros injustos, ainda invejavas a irmã, cujas capacidades procuravas tirar proveito.
Concluíste que, não obstante gémeas e pelos vistos, univitelinas, havia grandes diferenças em termos de caracteres não genéticos. Estamos perante um facto que deveria levar as criaturas a raciocinar sobre a proveniência dessas diferenças. Quanto a nós, somente a existência da partícula de força a animar esses corpos muito parecidos, dará a resposta inteligente a essa questão. Foram dois espíritos pertencentes a planos evolutivos muito diferentes, portanto de dois mundos de luz bem diversos.
Sabemos que os espíritos dos elementos de uma família provêm de mundos de categorias diferentes e daí as dissemelhanças.
ASTRAL SUPERIOR
OTHON EVALDO
Sabem os racionalistas que a felicidade completa não existe enquanto encarnados. Ela existe sim, quando já em seus mundos de luz dela podem beneficiar. Mas há, contudo uma felicidade relativa para todo o ser que tem integridade de carácter, procura traçar a sua metodologia de vida a partir de normas de conduta racionais e quem quiser saber quais são essas normas de conduta a que nos referimos pode tomar delas ciência ao ler as obras do Racionalismo Cristão.
Não queremos obrigar ninguém a seguir os hábitos que são explicados da cabeceira desta mesa ou nos nossos livros, contudo, não podemos deixar de dizer que eles são fáceis de assimilar e quem os quiser seguir estará no caminho correcto.
Para aqueles que vêm às nossas Casas pela primeira vez não queremos de qualquer forma fazer passar uma ideia errada de nós, pois não queremos que pensem que o racionalista cristão se acha sabedor de tudo e que não precisa da colaboração de qualquer um. Todo o racionalista cristão, muito embora trabalhando pelos seus próprios pés, pela sua própria vontade em acção, com o seu pensamento elevado, a favor de uma humanidade sofredora, aceita de bom grado toda a colaboração que lhe quiserem prestar, simplesmente não fazem alarde disso e nem sequer aceitam esmolas ou sacrifícios de quem quer que seja.
O racionalista cristão tem por hábito mostrar que cada ser deve dar o que pode e que cada um tem direito à contrapartida equivalente àquilo que sabe dar. Portanto, é preciso saber conduzir-se para poder obter a contrapartida na medida justa daquilo que soube dar.
Há tantas organizações não governamentais que têm carinho, benevolência, que dão porque querem ajudar o seu semelhante. Como elas são benéficas e como elas são maravilhosas quando nelas pensamos e as retratamos na sua simplicidade, pois, inclusivamente, os seus beneméritos muitas vezes são completamente incógnitos.
É bom que todos aprendam a dar um pouco de si, um pouco daquilo que não precisam em demasia. É preciso que saibam usufruir daquilo que é verdadeiramente suficiente, pois, todo aquele que bem pensa, bem atrai, que trabalha, usufrui o lucro e, quando tem o suficiente para viver, tanto ele como aqueles que estão a seu cargo e economizar para a velhice, pode estar certo que tem o suficiente para viver e não necessita daquela insuficiência que tantos desejam porque para eles nada é suficiente.
Ajudem-se uns aos outros. Passem o testemunho das obras valorosas e não queiram enganar a ninguém pois os primeiros enganados serão vocês próprios.
A plêiade do Astral Superior está presente em todas as Casas Racionalistas. Conhece um a um, cada membro que nelas trabalham e portanto, não queiram que sejamos cegos, pois, isso nunca será possível.
Doutrinação: - Foste uma criatura invejosa, um carácter defeituoso, uma usurpadora das qualidades da tua irmã gémea.
Como espírito livre da matéria, estás recebendo as luzes astrais superiores, numa corrente fluídica devidamente organizada e dirigida pela plêiade do Astral Superior e portanto incapaz, neste momento de mentir ou mesmo camuflar o que se passou enquanto encarnado. Aliás, no saudável ambiente espiritual em que te encontras não há mais lugar a orgulhos despropositados. A tua consciência começou a despertar e está a apontar-te os erros praticados nesta tua última passagem pelo mundo Terra.
Somos todos imperfeitos e com muitos erros que carregamos de encarnações e encarnações passadas. O espírito toma um corpo neste mundo para lhe servir de veículo para o transportar, de um lado para o outro e, muitas vezes até, desencarnar num sítio muito diferente daquele em que viu o sol pela primeira vez. O corpo é organizado, incitado e movimentado pelo espírito, que é luz, inteligência, poder e vive fora dele. A sua posição é, portanto, do lado de fora do corpo, entre a aura e a cabeça. Por essa razão o cirurgião nunca o poderia encontrar, mesmo que fosse algo sólido, ao escalpelizar com seu bisturi, o corpo humano. Também, pela mesma razão, dizemos que tudo vive fora de nós e tudo nos vem de fora.
O espírito vem do seu mundo consciente de que vem sofrer, sofrimento esse indispensável para o seu progresso, trabalhar, lutar e especialmente vencer. Tem de lutar contra as imperfeições, limar as facetas negativas do carácter, porque o espírito é como um diamante em bruto e, como tal, necessita de ser burilado para alcançar cada vez mais luz, mais progresso.
O Racionalismo Cristão tem a seu cargo ensinar tudo isto às criaturas e muito mais, para que, ao deixarem este planeta de sofrimentos e voltarem à sua verdadeira morada, possam gozar a felicidade suprema de constatarem no seu quadro fluídico as boas acções praticadas e assim evolarem-se a patamares mais elevados na escala evolutiva.
Será que isso vai acontecer contigo? A nós, nos parece que muito pouco estás a levar na tua bagagem para ser acrescentado ao teu acervo espiritual.
Como disseste, para além de ludibriares a sociedade, colhendo louros injustos, ainda invejavas a irmã, cujas capacidades procuravas tirar proveito.
Concluíste que, não obstante gémeas e pelos vistos, univitelinas, havia grandes diferenças em termos de caracteres não genéticos. Estamos perante um facto que deveria levar as criaturas a raciocinar sobre a proveniência dessas diferenças. Quanto a nós, somente a existência da partícula de força a animar esses corpos muito parecidos, dará a resposta inteligente a essa questão. Foram dois espíritos pertencentes a planos evolutivos muito diferentes, portanto de dois mundos de luz bem diversos.
Sabemos que os espíritos dos elementos de uma família provêm de mundos de categorias diferentes e daí as dissemelhanças.
ASTRAL SUPERIOR
OTHON EVALDO
Sabem os racionalistas que a felicidade completa não existe enquanto encarnados. Ela existe sim, quando já em seus mundos de luz dela podem beneficiar. Mas há, contudo uma felicidade relativa para todo o ser que tem integridade de carácter, procura traçar a sua metodologia de vida a partir de normas de conduta racionais e quem quiser saber quais são essas normas de conduta a que nos referimos pode tomar delas ciência ao ler as obras do Racionalismo Cristão.
Não queremos obrigar ninguém a seguir os hábitos que são explicados da cabeceira desta mesa ou nos nossos livros, contudo, não podemos deixar de dizer que eles são fáceis de assimilar e quem os quiser seguir estará no caminho correcto.
Para aqueles que vêm às nossas Casas pela primeira vez não queremos de qualquer forma fazer passar uma ideia errada de nós, pois não queremos que pensem que o racionalista cristão se acha sabedor de tudo e que não precisa da colaboração de qualquer um. Todo o racionalista cristão, muito embora trabalhando pelos seus próprios pés, pela sua própria vontade em acção, com o seu pensamento elevado, a favor de uma humanidade sofredora, aceita de bom grado toda a colaboração que lhe quiserem prestar, simplesmente não fazem alarde disso e nem sequer aceitam esmolas ou sacrifícios de quem quer que seja.
O racionalista cristão tem por hábito mostrar que cada ser deve dar o que pode e que cada um tem direito à contrapartida equivalente àquilo que sabe dar. Portanto, é preciso saber conduzir-se para poder obter a contrapartida na medida justa daquilo que soube dar.
Há tantas organizações não governamentais que têm carinho, benevolência, que dão porque querem ajudar o seu semelhante. Como elas são benéficas e como elas são maravilhosas quando nelas pensamos e as retratamos na sua simplicidade, pois, inclusivamente, os seus beneméritos muitas vezes são completamente incógnitos.
É bom que todos aprendam a dar um pouco de si, um pouco daquilo que não precisam em demasia. É preciso que saibam usufruir daquilo que é verdadeiramente suficiente, pois, todo aquele que bem pensa, bem atrai, que trabalha, usufrui o lucro e, quando tem o suficiente para viver, tanto ele como aqueles que estão a seu cargo e economizar para a velhice, pode estar certo que tem o suficiente para viver e não necessita daquela insuficiência que tantos desejam porque para eles nada é suficiente.
Ajudem-se uns aos outros. Passem o testemunho das obras valorosas e não queiram enganar a ninguém pois os primeiros enganados serão vocês próprios.
A plêiade do Astral Superior está presente em todas as Casas Racionalistas. Conhece um a um, cada membro que nelas trabalham e portanto, não queiram que sejamos cegos, pois, isso nunca será possível.
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