Nasci com a síndrome de Down - Francisco Gentil

Reflexo: - Sofri muito, talvez nem possam imaginar o quanto. Nasci com a síndrome de Down mas entretanto, como estava inserido numa família que me ajudou, consegui chegar até aos 22 anos. Foi difícil, foi uma caminhada dorida e hoje sinto-me feliz por ter vindo aqui. É certo que fui ajudado mas vim com toda
a expectativa de encontrar algo que me ajudasse.

As dúvidas que eu tinha eram sempre muitas. Muitas pessoas pensam que os deficientes não sabem o que têm e que não sentem o que sentimos. Mas é doloroso quando nos sentimos diferentes e diferentes somos tratados. Mas hoje vi uma carrinha no norte de Portugal recolhendo jovens e crianças com essa síndrome, senti-me feliz por ver que até já praticam desportos.

Como gostaria eu de ter vivido numa comunidade daquelas. Bem hajam aqueles que os ajudam pois para mim apenas tive a família e dos outros nada recebi.

Doutrinação: - Foi muito difícil, não temos dúvida, a tua vida de 22 anos neste planeta. Foi muito pouco tempo para se cumprir uma encarnação que, para ser bem aproveitada, terá que compreender as seguintes 4 fases distintas: a infância, a juventude, a maturidade e a velhice. Em todas o espírito tem deveres a cumprir, trabalhos a realizar, obrigações a satisfazer. Mas para que isso aconteça é fundamental que ele se apoie num corpo relativamente são, o que não foi o teu caso.

Com uma máquina (o corpo físico) destas o maquinista (o espírito) não terá condições para ter vida longa nem sequer tirar o máximo proveito dessa encarnação.

A síndrome de Down também é conhecida por “trissomia 21”, porque as criaturas em vez de desenvolverem os 46 cromossomas, 23 fornecidos pelo pai e igual número pela mãe, como em qualquer outro ser saudável, há um cromossoma extra que se aloja no par de cromossomas número 21. É esse cromossoma extra, o responsável pelo distúrbio causador da doença.

Ainda não se conhece a causa desta alteração genética, sabendo-se todavia que não existe responsabilidade do pai ou da mãe, que as mulheres a partir dos 36, 38 anos, se ficarem grávidas têm mais probabilidades de gerarem um filho portador desta deficiência.

Nas doutrinações nas Casas Racionalistas Cristãs fazemos questão de recomendar aos interessados que vivam de forma mais responsável, conhecendo-se a si próprios como Força e como Matéria, a saberem o que vimos fazer neste planeta depurador de almas, de onde viemos e para onde vamos depois que o espírito abandona o corpo físico. Que todos somos irmãos em essência, pois temos a mesma fonte de origem, que é a Força Criadora. Que o mal com que atormentamos o próximo terá de ser reparado por nós neste mundo e o preço é o sofrimento.

Seguindo o que aconselhamos, farão bom uso do livre arbítrio, o que é a garantia de um futuro muito mais feliz. Note-se que a nossa visão do futuro não se restringe apenas à encarnação decorrente. Nós temos a certeza da reencarnação, pois, é pelo cumprimento dessa lei que a partícula de força, que todos somos, alcança maior evolução, aproximando-se cada vez mais da sua origem, o Grande Foco.

Vais, com toda a nossa simpatia, acompanhado das Forças Superiores que se apoiam nas correntes fluídicas, ao teu mundo de origem, para te refazeres de todo o sofrimento passado nesta tua última encarnação e programar, por certo, uma nova descida ao mundo Terra.

ASTRAL SUPERIOR
FRANCISCO GENTIL

Os tempos são chegados para que se consiga uma maior harmonia no mundo Terra. Quem conhece a História antiga terá presente certos actos praticados, em que decidiam concretamente qual o exacto poder de um compromisso de honra.

Quando um homem empenhava a sua palavra de honra podia-se ter a certeza absoluta de que ele a cumpriria. Embora as pessoas fossem menos esclarecidas academicamente, inclusivamente, não tivessem as possibilidades que têm hoje para terem conhecimentos a nível espiritual mais desenvolvidos, tinham, porém, outras características que as diferenciavam dos animais irracionais. Então sabiam como assumir e cumprir com seus compromissos.

Lembrai-vos do grande Egas Moniz que vendo que não tinha conseguido cumprir com a sua palavra se postou em frente ao rei, com sua família, e com uma corda ao pescoço. É um episódio que certamente todos vós conheceis e que não vale a pena nos alongarmos.

Vejam como se pode tirar uma bela lição deste episódio, antigo, mas que deveria ser sempre actual.

Infelizmente a palavra de honra hoje tornou-se algo vulgarizado, já não se lhe dá o devido valor. Reparai que se antigamente os próprios selvagens tinham uma vida quase animal, eles não faziam mal. A única coisa que eles faziam era matar animais para poderem saciar a sua fome, mas tratavam-se bem uns aos outros, tratavam bem da mulher, dos filhos, dos familiares, embora vivendo em pequenas comunidades.

E ainda hoje há povos que ainda quase vivem assim. Pena é que o homem hoje, mais desenvolvido, quando já há tantos cientistas a estudarem os mundos paralelos, a estudarem planetas e luas e tudo do sistema solar, outros, não cientistas, resolvem estragar o que eles com tanto custo têm conseguido.

É realmente a altura própria de se começar a pensar em pôr um ponto final nesse desregramento que vem grassando na humanidade, que cada vez sofre mais devido à sua falta de tacto.

Não nos queremos alongar mais, mas gostaríamos que todos vós pensásseis naquilo que acabamos de dizer.

Antes de encerrar a sessão em nome do vosso Presidente Astral, António Cottas, não quero deixar de vos manifestar a minha alegria sempre que aqui posso baixar.


Casas Racionalistas Cristãs espalhadas pelo mundo