Os seres, nos
conhecimentos que vão adquirindo, naquilo que vão observando e, sobretudo,
dentro da sua experiência alcançada no correr dos anos que vão vivendo,
habituam-se a raciocinar sobre os porquês das coisas e tiram conclusões
acertadas.
Acontecem coisas na
vida que as criaturas nunca supuseram que pudessem acontecer. Umas são produto
de sua ignorância, mas outras são fruto da inteligência humana. Pena é que esse
fruto não seja, muitas vezes, utilizado para o bem de todos. Em geral, tudo
quanto se tem inventado de bom e que tem demonstrado a inteligência dos homens,
tem sido pouco aproveitado.
Quanta coisa boa não
se teria tirado dos inventos, se tantos deles não fossem aplicados para a
destruição, para a guerra, para o mal!
Certo é que cada guerra que surge estimula o gênio inventivo do homem, posto em prática nos vários sectores da sua atividade.
Certo é que cada guerra que surge estimula o gênio inventivo do homem, posto em prática nos vários sectores da sua atividade.
Por exemplo, a medicina tem feito grande progresso no campo da
pesquisa científica, durante os conflitos, sempre com o nobre propósito de
aliviar os padecimentos ou salvar a vida dos que tombam heroicamente no campo
de batalha.
Tudo o que vem
acontecendo no mundo convida ao estudo e à reflexão.
Observa-se também um
descontrolo geral em que os revoltados se apegam a qualquer coisa, contanto que
satisfaça o seu capricho, a sua vontade, o seu ódio, a sua inveja, como
demonstram os frequentes atos de terrorismo para amedrontar, para causar a
insegurança e o infortúnio.
Gostaríamos que essa
fase passasse, tão depressa quanto possível, e as pessoas acalmassem os ânimos,
raciocinassem melhor e todos pudessem agir com mais prudência.
Saibamos tirar
proveito dos grandes inventos
Por Antão José Lopes
da Luz