Saibamos tirar proveito dos grandes inventos – Por Antão José Lopes da Luz

Os seres, nos conhecimentos que vão adquirindo, naquilo que vão observando e, sobretudo, dentro da sua experiência alcançada no correr dos anos que vão vivendo, habituam-se a raciocinar sobre os porquês das coisas e tiram conclusões acertadas.

Acontecem coisas na vida que as criaturas nunca supuseram que pudessem acontecer. Umas são produto de sua ignorância, mas outras são fruto da inteligência humana. Pena é que esse fruto não seja, muitas vezes, utilizado para o bem de todos. Em geral, tudo quanto se tem inventado de bom e que tem demonstrado a inteligência dos homens, tem sido pouco aproveitado.

Quanta coisa boa não se teria tirado dos inventos, se tantos deles não fossem aplicados para a destruição, para a guerra, para o mal!

Certo é que cada guerra que surge estimula o gênio inventivo do homem, posto em prática nos vários sectores da sua atividade.

Por exemplo, a medicina tem feito grande progresso no campo da pesquisa científica, durante os conflitos, sempre com o nobre propósito de aliviar os padecimentos ou salvar a vida dos que tombam heroicamente no campo de batalha.

Tudo o que vem acontecendo no mundo convida ao estudo e à reflexão.

Observa-se também um descontrolo geral em que os revoltados se apegam a qualquer coisa, contanto que satisfaça o seu capricho, a sua vontade, o seu ódio, a sua inveja, como demonstram os frequentes atos de terrorismo para amedrontar, para causar a insegurança e o infortúnio.

Gostaríamos que essa fase passasse, tão depressa quanto possível, e as pessoas acalmassem os ânimos, raciocinassem melhor e todos pudessem agir com mais prudência.

Saibamos tirar proveito dos grandes inventos
Por Antão José Lopes da Luz