Oliveira Martins é uma das figuras-chave da história
portuguesa contemporânea. As suas obras marcaram sucessivas gerações de
portugueses, tendo influenciado vários escritores do século XX, como António
Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha.
Órfão de pai, teve uma adolescência difícil, não
chegando a concluir o curso liceal, que o levaria à Escola Politécnica, para o
curso de Engenheiro Militar.
Esteve empregado no comércio, de 1858 a 1870, mas,
nesse ano, devido à falência da empresa onde trabalhava, foi exercer funções de
administrador de uma mina na Andaluzia.
Elemento animador da Geração de 70, revelou uma
elevada plasticidade às múltiplas correntes de ideias que atravessaram o seu
século.
Oliveira Martins colaborou nos principais jornais
literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos socialistas.
Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas: Ribaltas e
gambiarras1 (1881), Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha
(1888-1898) e Gazeta dos Caminhos de Ferro (iniciada em 1899) e ainda na A
semana de Lisboa (1893-1895), A Leitura (1894-1896) e na revista Branco e Negro
(1896-1898).
Das obras históricas há a
destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O
Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, Os Filhos de D. João I, de 1891, e
Portugal Contemporâneo, de 1881. É também necessário destacar a sua obra
História da República Romana.
A sua obra suscitou sempre controvérsia e
influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e
literatos do seu tempo e do século XX. Perfilhou várias ideologias
contraditórias pois foi anarquista (proudhoniano), republicano, monárquico,
liberal, anti-liberal e iberista.
Obras
Febo Moniz
Os Lusíadas - Ensaio sobre Camões, em Relação à Sociedade
Portuguesa e ao Movimento da Renascença
A Teoria do Socialismo - Evolução Política e Económica
das Sociedades da Europa
História da Civilização Ibérica
História de Portugal
O Brasil e as Colónias Portuguesas
Elementos de Antropologia
Regime das Riquezas
Tábua de Cronologia
Os Filhos de D. João I
A vida de Nun'Álvares
Portugal contemporâneo
Joaquim Pedro de Oliveira Martins, nasceu em Lisboa, 30 de Abril de 1845 — Lisboa, 24 de Agosto de 1894, trabalhou e viveu intensamente a sua época, atuou como político e cientista social português.
Atualmente como espírito liberto da matéria, atuando
na Plêiade do Astral Superior, honra a todos com ensinamentos espiritualistas,
provando-nos que devemos viver as duas vidas paralelamente, a material e a
espiritual. Vejamos esta doutrinação de gratidão a vida, explanada em nossa
Filial Seixal do Racionalismo Cristão.
"Costuma-se dizer que viver
não custa, custa é saber viver. De facto, isso é uma realidade. Vem o
Racionalismo Cristão alertando, dia após dia, para que as criaturas saibam
discernir melhor, estudem, façam por compreender o que lêem, sigam os
princípios e a disciplina exarados nos livros do Racionalismo Cristão. Se
sempre o dizemos não é por vontade de nos repetirmos mas por necessidade
imperiosa de que todos, sem excepção, tomem consciência daquilo que se diz.
Há dias, que entram uns que conhecem a Doutrina, mas
há outros dias em que nem todos estão acostumados a ouvir o que se diz nas
Casas Racionalistas e nem sequer ainda tiveram possibilidades de acesso às suas
leituras. Por isso não nos cansamos nunca de advertir e achamos
que ninguém deve levar a mal se tal acontecer.
Há pessoas que acham que a riqueza é tudo. Ora
é puro engano. Claro que é bom que todos tenham o suficiente para viver, para
poderem até divertir-se um pouco pois é necessário descansar do trabalho do dia
a dia, passando férias com a família e, para além disso, ter sempre uma
economia que mais tarde pode fazer-vos falta, tanto a vós como àqueles que de
vós dependem.
Porém, a riqueza maior é aquela que levais ao
desencarnar. É a vossa herança e é o mesmo que dizer, as obras que
pudestes desenvolver aquando encarnados no planeta Terra.
É feito um inventário, podemos dizer assim, e vai-se
pesando na balança tanto os factores positivos como os factores negativos. Assim
se enriquece o vosso acervo espiritual quando o uso do livre arbítrio foi bem
feito.
Se assim todos procedessem verificariam, ao
desencarnar, como é bom ter cumprido uma trajectória evolutiva fazendo jus ao
aprendizado que vos foi possível obter através dessa doutrina benfazeja. Por
isso, nunca descureis aquilo que ela diz e procurai ler para vos instruirdes
cada vez mais.
Ficai com as minhas irradiações espirituais, com a
minha alegria de, pela primeira vez, me ter comunicado convosco e encerrai a
sessão em nome do vosso Presidente Astral, António Cottas."
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